De início, em se tratando de desejo material, isso tem aumentando ainda mais nos últimos tempos com a era do capitalismo, que nos passa a ideia de que “necessitamos” consumir e na maioria das vezes, coisas que nos são supérfluas, dispensáveis. O qual nos induz a pensarmos que temos valor pelo o que possuímos e da mesma forma julgamos o próximo.
Mas, o Senhor nos diz:
“Não ajunteis tesouro na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam”. (Mateus 6.19).
“...filhos, quão difícil é, para os que confiam nas riquezas, entrar no Reino de Deus!”. (Marcos 10.24b).
Em segundo, algo acontece semelhantemente com os nossos sentimentos. O desejo de preencher nossas ansiedades, nos alimentando de sentimentos que nos dão a falsa sensação de segurança, poder e justiça também é vão. O que nos pode gerar atitudes de vaidade e soberba. Fazendo-nos míopes, a ponto de enxergarmos somente nosso próprio umbigo e como dizem: acharmo-nos com “o rei na barriga”.
“E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado”. (Mateus 23.12).
Além disso, muitos são aqueles que procuram fazer justiça com as próprias mãos, justificando: “Fez? Levou!”. Ou seja, procurando vingar-se. Atitude que carnalmente pode transmitir a impressão de “dever cumprido” e até êxtase, contudo, na verdade não passa de uma prática reprovada por Deus. Só Ele tem o discernimento de julgar a todos com justiça e aplicar a disciplina!
Sobretudo, necessidades materiais e sentimentais todos temos. Bem como, o desejo de vivermos com conforto e, sermos queridos pelos que amamos e seguros no que fazemos. Porém, é preciso observar em nosso interior, se estes desejos não estão se tornando egoístas e nos fazendo maleficamente orgulhosos.
Portanto, reflitamos:
“Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a Sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas”. (Mateus 6.33)
Amados, nossa preocupação deve ser única e exclusivamente em buscar o reino de Deus. Como? Adorando-O e obedecendo-O. E buscar também “a Sua justiça”. A justiça dEle e não a nossa! O que muitas das vezes quer dizer, amar e perdoar os nossos inimigos, dar a outra face, pagar o mal com o bem.
Aí sim, “todas essas coisas vos serão acrescentadas”... suas necessidades vitais serão supridas, o conforto te será presenteado e, sentimentos como amor, paz e felicidade doados como privilégio a ti pelo nosso bondoso, misericordioso e justo Deus.
Por: Míriam Narjara. Twitter: @MiriamNarjara
Sábias palavras Miriam Narjara...
ResponderExcluirConcordo cm vc!
Bjim!!